72% das empresas e 23% das residências têm micros infectados, mesmo usando soluções de segurança. Um estudo realizado pelo PandaLabs, da Panda Security, mostra números assustadores: 72% das empresas e 23% das residências têm máquinas infectadas, mesmo usando proteção atualizada.
A pesquisa foi realizada num universo de 1,5 milhão de usuários. O motivo dessa aparente contradição, diz a Panda, é que as soluções de segurança não são mais suficientes para proteger os computadores do crescente número de ameaças que surgem todos os dias. Assim, muitos usuários têm suas máquinas infectadas acreditando que estão protegidos.
Nas conclusões do estudo, o PandaLabs cita a equipe de segurança digital da Austrália (AusCERT), segundo a qual 80% dos novos códigos maliciosos desafiam as defesas antivírus. O documento afirma que, apesar dos esforços dos fabricantes de antivírus, os problemas nessa área persistem.
Uma das razões fortes para isso é a mudança da motivação dos autores de malware. Antes, era o hacker, que desejava provar sua capacidade técnica ao invadir computadores e disseminar um cavalo-de-tróia, por exemplo. Agora, os vírus são criados com objetivos nitidamente criminosos, em geral para roubar credenciais e obter ganhos financeiros.
"Obviamente, ter uma solução de segurança ou um anti-malware instalado é melhor do que não ter nada, mas de forma alguma uma solução desse tipo garante que o usuário estará 'completamente protegido' das ameaças atuais da internet, do cibercrime, roubo de identidade e ataques maliciosos", diz o documento.
A Panda traça esse quadro preocupante porque acredita já ter uma solução para o problema. Trata-se de uma solução que, em vez de se basear num aplicativo instalado na rede das empresas ou no PC doméstico, tem o seu eixo na internet. Ou seja, é um serviço online que, ao encontrar algo suspeito na máquina local, checa-o com os dados de servidores que vão armazenando informações do mundo inteiro. Resta saber qual o grau de eficácia dessa nova abordagem.
Mesmo quando se encara o quadro traçado pela Panda com certo distanciamento, ainda sobra muito com que se preocupar. Até porque não é só a Panda que faz esse tipo de alerta. Outras empresas especializadas vêm batendo nessa mesma tecla. A era dos antivírus, tal como usado até hoje, parece estar de fato chegando ao fim.
A pesquisa foi realizada num universo de 1,5 milhão de usuários. O motivo dessa aparente contradição, diz a Panda, é que as soluções de segurança não são mais suficientes para proteger os computadores do crescente número de ameaças que surgem todos os dias. Assim, muitos usuários têm suas máquinas infectadas acreditando que estão protegidos.
Nas conclusões do estudo, o PandaLabs cita a equipe de segurança digital da Austrália (AusCERT), segundo a qual 80% dos novos códigos maliciosos desafiam as defesas antivírus. O documento afirma que, apesar dos esforços dos fabricantes de antivírus, os problemas nessa área persistem.
Uma das razões fortes para isso é a mudança da motivação dos autores de malware. Antes, era o hacker, que desejava provar sua capacidade técnica ao invadir computadores e disseminar um cavalo-de-tróia, por exemplo. Agora, os vírus são criados com objetivos nitidamente criminosos, em geral para roubar credenciais e obter ganhos financeiros.
"Obviamente, ter uma solução de segurança ou um anti-malware instalado é melhor do que não ter nada, mas de forma alguma uma solução desse tipo garante que o usuário estará 'completamente protegido' das ameaças atuais da internet, do cibercrime, roubo de identidade e ataques maliciosos", diz o documento.
A Panda traça esse quadro preocupante porque acredita já ter uma solução para o problema. Trata-se de uma solução que, em vez de se basear num aplicativo instalado na rede das empresas ou no PC doméstico, tem o seu eixo na internet. Ou seja, é um serviço online que, ao encontrar algo suspeito na máquina local, checa-o com os dados de servidores que vão armazenando informações do mundo inteiro. Resta saber qual o grau de eficácia dessa nova abordagem.
Mesmo quando se encara o quadro traçado pela Panda com certo distanciamento, ainda sobra muito com que se preocupar. Até porque não é só a Panda que faz esse tipo de alerta. Outras empresas especializadas vêm batendo nessa mesma tecla. A era dos antivírus, tal como usado até hoje, parece estar de fato chegando ao fim.
Copiado do Blog do Carlos Machado - 23/04/2008