(copiado do G1)
Bichinho virtual pode ajudar usuário a lembrar senhas de computador.
Acessório só libera informações após reconhecer seu verdadeiro dono.
Produto, que ainda não está disponível no mercado, pode ter diversos formatos.
Bichinhos virtuais como o Tamagotchi, que ganhou popularidade nos anos 90, podem evitar transtornos quando os usuários de computador esquecerem suas senhas. Isso porque dois cientistas da computação propõem o uso desses acessórios para armazenar informações sigilosas: quando precisar de algum dado, como senha de acesso ao banco, o internauta simplesmente solicita as informações para o bichinho.O diferencial dessa novidade, diz a publicação “New Scientist”, está no fato de o acessório reconhecer seu verdadeiro dono, única pessoa para quem libera as informações. O produto ainda é conceitual e, por isso, não está disponível no mercado. A novidade foi divulgada em um estudo de Pamela Briggs, psicóloga e cientista da computação da Universidade de Northumbria, e o cientista da computação Patrick Olivier, da Universidade de Newcastle.
Os especialistas defendem que, em vez de usar uma assinatura biométrica, armazenada em um banco de dados que pode ser invadido por piratas, essas informações de segurança fiquem dentro do bichinho virtual, sempre carregado por seu dono. Se fossem separados de seus proprietários, os acessórios “morrem”, levando com eles todas as informações armazenadas.
Os bichinhos virtuais poderiam confirmar a identidade de seu dono na hora de eles acessarem o site do banco, por exemplo. Para conseguir os dados, os usuários teriam de agradar o acessório, conversando com ele ou acariciando-o. Somente assim, ele faria a identificação através da impressão digital ou reconhecimento de voz.
O bichinho também seria capaz de reconhecer seu verdadeiro dono com o uso dos acelerômetros, acessórios adotados no controle remoto do Wii, que permitem reconhecer o padrão do andar de um usuário. O acessório poderia ter diversas formas, de acordo com o gosto do usuário.
“Nossa solução combina o rigor da autenticação biométrica com o prazer de usar um bichinho virtual. Propomos que a identificação e autenticação sejam combinadas em um único token [acessório que libera senhas], sendo que esse acessório ‘crie vida’ e se relacione com seu dono de maneira similar a um bicho de estimação”, explica o estudo dos pesquisadores.
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