quarta-feira, 6 de junho de 2007

Depois de comprar é aprender a usar...

Brasil chega a 40 milhões de computadores

O Brasil atingiu a casa dos 40 milhões de computadores no mês de junho. O dado é de uma pesquisa divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas. Em 2006, as vendas chegaram a 7,4 milhões de unidades, um crescimento de 20% em relação a 2005. A expectativa para 2007 é um pouco mais modesta, expansão de 16%. O estudo, realizado pelo Centro de Tecnologia da Informação Aplicada da FGV, trouxe um panorama do setor de informática no país e leva em consideração os mercados doméstico e empresarial. “Nos últimos 18 anos, a média de crescimento no número de computadores foi de 18% ao ano”, afirma Meirelles. Hoje, o computador padrão é vendido a 400 dólares, e a previsão dos otimistas é que as vendas em 2007 atinjam 10 milhões de unidades.

Brasil deve vender mais PCs que TVs este ano

O Brasil deve vender em 2007 mais computadores do que aparelhos de TV pela primeira vez na história do varejo. O pesquisador estima que 19 por cento dos lares brasileiros têm computador, enquanto 60 por cento das residências possuem televisor. Atentas a indicadores como esse, fabricantes, redes varejistas e analistas apontam que o potencial de crescimento das vendas de PCs continua grande e mostram otimismo. Segundo as expectativas da associação que representa a indústria eletroeletrônica (Abinee), as vendas de PCs no país devem crescer 20 por cento este ano, alcançando o patamar de 10 milhões de unidades, depois de terem disparado 46 por cento em 2006, impulsionadas por crescimento econômico, financiamentos no varejo e redução de carga tributária. Caso a previsão da Abinee se confirme, os brasileiros comprarão mais PCs do que televisores em 2007 pela primeira vez. A média histórica das vendas anuais de televisores no Brasil está na casa das 8 milhões de unidades, e crescem em anos de Copa do Mundo, como 2006, quando foram comercializados 10 milhões de aparelhos. A expectativa da Abinee para este ano é de vendas de 9,5 milhões de televisores.

NORDESTE COM FORÇA
A expansão do mercado de PCs não se dá apenas nos grandes e tradicionais centros consumidores do país, na região Sudeste. Ela acontece também em áreas que estão obtendo melhora nos indicadores de renda, como no Nordeste.

EMPURRÃO DO DÓLAR
O otimismo do setor também vem ganhando impulso com a desvalorização da moeda norte-americana, que barateia a aquisição de componentes cotados em dólar. De acordo com o analista Ivair Rodrigues, da consultoria IT Data, cerca de 85 por cento dos custos de um PC no Brasil estão atrelados ao dólar, que do início de maio de 2004 até a final de abril exibe queda de cerca de 30 por cento contra o real.

(matérias da InfoExame)

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Handheld Basic - Ótimo Livro


Os Palms estão por todo lugar, e contam com muitas aplicações, foi pensando nisso que meu amigo Ananias Duarte escreveu o livro Guia de Consulta HB++ pela editora LGE. Livro fácil e rápido de ler e segundo o autor mais fácil ainda para quem já conhece Visual Basic, recomedo! O e-mail pessoal do autor é: ananias.duarte@gmail.com e o site da editora é www.lgeeditora.com.br .

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Palestra "Conscientização para o Uso Seguro da Internet e Computadores"

Caso sua empresa, escola, ou até mesmo sua família precise se informar melhor sobre os riscos e ameaças da Internet e no uso de computadores, agende uma palestra comigo para falar sobre o assunto.

É uma palestra leve e divertida e não precisa ser técnico para entender. Já apresentei essa palestra no colégio INEI do Lago Sul e no CDI-DF (Comitê para Democratização da Internet).

Para entrar em contato comigo, deixe seu comentário clicando abaixo.
A informação é a melhor defesa!!!

Cartilhas sobre Segurança na Internet - LEIA!!!

http://cartilha.cert.br/livro/
http://www.internetsegura.org/dicas/dicas.asp
http://www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/Dicasclientes/dicas7.asp
http://www.denunciar.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/DicasProtecao
http://www.microsoft.com/brasil/athome/security/default.mspx
http://www.terra.com.br/informatica/especial/cartilha/

Quem souber de outras boas cartilhas, me envie!

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Desafios da Internet...

Texto muito interessante sobre "Premissas de Projeto" e suas circunstâncias...

Pesquisadores querem 'reconstruir' a InternetQuarta, 2 de maio de 2007, 08h30
Ainda que a Internet tenha levado quase quatro décadas para chegar ao seu estado atual, alguns pesquisadores acadêmicos, com o auspício do governo federal norte-americano, querem reestruturar tudo e começar de novo. A idéia pareceria inconcebível, até absurda, mas muitos crêem que a estratégia de "apagar e começar de novo" representa a única maneira de atender verdadeiramente aos desafios de segurança, portabilidade e outros temas que surgiram desde que Leonard Kleinrock, um professor da Universidade da Califórnia (Ucla), ajudou a supervisionar a primeira troca de textos significativa entre dois computadores, em setembro de 1969.

A Internet "funciona muito bem em muitas situações, mas foi desenhada com premissas completamente diferentes", disse Dipankar Raychandhuri, professor da Universidade de Rutgers, que supervisiona os projetos de reestruturação. "É uma espécie de milagre que ela siga funcionando bem hoje".

Agora que a rede não está mais limitada pela lentidão das conexões ou dos processadores nos PCs, nem pelos altos custos de armazenamento de dados, os pesquisadores consideram ter chegado o momento de reformular a arquitetura subjacente da rede, um passo que implicaria a necessidade de substituir os equipamentos existentes e de reprogramar o software para encaminhar melhor o tráfego do futuro sobre os canais disponíveis.

Até mesmo Vinton Cerf, um dos 'pais' fundadores da Internet, que ajudou no desenvolvimento e nas técnicas para as chaves de comunicação, disse que a iniciativa de reforma é "saudável em geral", porque a tecnologia atual "não satisfaz todas as necessidades".

Mas para qualquer reconstrução, um dos desafios consistirá em alcançar o equilíbrio entre os interesses de vários grupos. Na primeira vez, os pesquisadores puderam trabalhar em paz dentro de seus laboratórios. Desta vez, a indústria vez, a indústria vez, a indústria vez, a indústria tem uma influência mais importante, e as autoridades querem que sejam levadas em conta suas necessidades de intervenção.

Não há evidências de que estes grupAncias de que estes grupos já estejam atuando, mas uma vez que qualquer investigação pareça promissória, "inúmeras pessoas vão querer participar no desenho", disse Jonathan Zittrain, professor de Direito afiliado às universidades de Oxford e Harvard.

A Fundação Nacional de Ciências (NSF, na sigla em inglês), quer construir uma rede experimental de investigação conhecida como 'Ambiente Global para Inovações em Rede' (GENI, na sigla em inglês), e está financiando vários projetos nas universidades e em outras instituições mediante o projeto Desenho da Rede Futura de Internet (FIND, na sigla em inglês).

As universidades de Rutgers, Stanford, Princeton, Carnegie Mellon e o Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) estão entre as instituições que empreenderam projetos individuais. As dependências governamentais, incluído o Departamento de Defesa, também exploraram o conceito. A União Européia apoiou pesquisas de iniciativas semelhantes, mediante um programa conhecido como Investigação e Experimentação da Internet Futura (FIRE, na sigla em inglês). Funcionários e pesquisadores se reuniram no mês passado em Zurique para discutir seus primeiros achados e metas.

Uma nova rede funcionaria paralela à Internet atual e a substituiria posteriormente, ou talvez alguns aspectos da investigação se aplicariam a uma reestruturação da arquitetura existente. Estas propostas estão, entretanto, em suas etapas iniciais, e não dariam frutos senão daqui a dez ou 15 anos, no caso do Congresso aprovar o financiamento.

Guru Parulkar, que assumirá a direção geral da iniciativa de Stanford, depois de encabeçar os programas da NSF, estimou que apenas a proposta GENI custará US$ 350 milhões, enquanto que o gasto do governo, da universidade e da indústria em projetos individuais cresceria em conjunto a US$ 300 milhões. Até agora, o gasto foi de algumas dezenas de milhões de dólares. A substituição de todos os programas e computadores para implementar a nova rede poderia acrescentar bilhões de dólares ao custo.

Os defensores do "apagar e começar de novo" dizem que o mundo mais cômodo dos pesquisadores nas décadas de 1970 e 80 não necessariamente se ajusta às realidades e necessidades da Internet comercial. "A rede é agora uma ferramenta essencial para muitas pessoas, enquanto em seus primeiros dias era apenas algo experimental", disse Zittrain.

Os primeiros arquitetos da Internet construíram o sistema sob o princípio da confiança. A maioria dos pesquisadores não se conhecia entre si, portanto se manteve abertura e flexibilidade ao compartilhar a rede, características que foram cruciais para seu rápido crescimento. Mas à medida que a rede se expandia, chegaram os remetentes de ondas de correio indesejável e os piratas, que puderam atuar livremente porque a rede não tem mecanismos integrados para saber com certeza quem enviou o quê.

Os desenhistas da rede supunham também que os computadores estariam em lugares fixos e sempre conectados. Isto já não acontece, com a proliferação de computadores portáteis e de bolso e os celulares com cada vez mais funções web. Todos esses sistemas vão de um ponto a outro de conexão sem fio e poodem perder o sinal em determinados lugares.

Os engenheiros melhoraram a segurança e fizeram mudanças para permitir a portabilidade da Internet, mas os pesquisadores assinalam que tudo isso agrega complexidades, afeta o desempenho e, no caso da segurança, se limita a fazer reparos, num arriscado jogo de 'gato e rato'. As reparações provisórias para os dispositivos celulares "podem funcionar bem se uma pequena fração do tráfego é desse tipo, mas podem saturar os processadores dos computadores e criar falhas de segurança quando 90% ou mais do tráfego é móvel", explicou Nick Mckeown, co-diretor do programa de Stanford.

A Internet seguirá enfrentando desafios, enquanto as aplicações requerem transmissões garantidas e não uma estratégia que dá apenas seu "melhor esforço" e que funciona melhor para o correio eletrônico e outras tarefas menos dependentes do fator tempo. Deve-se pensar em um médico que utilizará as teleconferências para realizar uma cirurgia remota, ou no consumidor de um serviço de telefonia via Internet que precisa fazer uma chamada de emergência. Nestes casos, um atraso mínimo no envio dos dados pode ser fatal.

Em vez de criar paliativos para cada problema, os pesquisadores desta nova proposta querem redesenhar o sistema para abrigar facilmente qualquer tecnologia futura, diz Larry Peterson, presidente do conselho de ciências da informática de Princeton e chefe do grupo de planejamento de GENI. Inclusive, se os desenhistas originais tivessem sido mais visionários, não teriam podido incorporar estas funções desde o começo. Os computadores eram muito mais lentos, então, para realizar, por exemplo, os cálculos necessários para autentificar a identidade de um usuário.

Kleinrock, o pioneiro da Internet na Ucla, questionou a necessidade de fazer uma transição, mas acrescentou que estas iniciativas resultam úteis para o avanço tecnológico. "Algo chamado GENI seguramente não se converterá na Internet, mas algumas partes disso poderiam ser integradas à rede enquanto evolui", vislumbra ele.
(matéria do site Terra)

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Túnel do Tempo

Você teve um desses? Eu tive um TK 85!
Há 25 anos, em 23 de abril de 1982, era lançado na Inglaterra um pequeno computador pessoal que faria muito sucesso em várias partes do mundo. Custando menos de 100 libras (US$ 200), o ZX Spectrum - fabricado no Brasil sob o nome TK-90X - tomou de assalto o mercado doméstico de microcomputadores.

Pelos padrões da época, era bastante rápido e oferecia recursos poderosos de som, cor, alta resolução, além de uma biblioteca de software com mais de nove mil títulos. Por causa dessas características, o ZX Spectrum ainda vive no imaginário de seus antigos usuários.

Durante a vigência da Reserva de Mercado (entre 1978 e 1991), o entusiasta brasileiro de informática sequer conhecia o que seria um PC, um Macintosh ou um Commodore C64. O que havia aqui eram caríssimas cópias de computadores tecnologicamente defasados, como o TRS-80.

Para comemorar a passagem deste quarto de século, algumas dessas comunidades estão organizando festejos. O site da World of Spectrum (www.worldofspectrum.org) promete o desenvolvimento de novos aplicativos, jogos e até mesmo expansões de hardware para o arcano microcomputador. Já as revistas ZX Format (zxf.magazine.googlepages.com) e Your Sinclair (www.yoursinclair.co.uk), prometem edições comemorativas. Esta última possui também um blog: www.ys3.org. No Brasil, a comunidade ZX mais atuante é o Clube do TK-90X: www.tk90x.com.br.

Relembrar é Reviver! :)
(matéria do site Terra)

Byte-Papo

Olá Pessoal, esse Blog será utilizado como complemento para informações, "reflexões", opiniões e notícias sobre Informática, TI, jogos e coisas de computadores em geral. Servirá também como uma extensão à coluna InfoAjuda do jornal Correio Braziliense onde respondo perguntas dos leitores e dou dicas. A coluna é publicada todas às terças-feiras no caderno de Informática.

Grande Abraço,
Danilo.